Acne na maturidade pode indicar doenças: Mulheres têm maior propensão ao problema

Engana-se quem pensa que acne é um problema só de adolescente ou de quem descuida da pele. Ela também está presente na vida das pessoas mais maduras.

A doença ocorre porque os hormônios sexuais, principalmente os masculinos, chamados andrógenos, que são produzidos por homens e mulheres, estimulam a produção das glândulas sebáceas da pele.

De acordo com estudos internacionais, 25% das mulheres na faixa etária de 31 a 40 anos, têm pele acneica. No Brasil, segundo a dermatologista Pietra Martini, não é diferente. A especialista afirma que na maturidade a doença é mais comum na população feminina por causa das flutuações hormonais relacionadas ao ciclo menstrual.


Mulheres que começam a ter acne depois dos 25 anos podem ser portadoras da síndrome do ovário policístico. A síndrome é caracterizada pela maior produção dos andrógenos pelos ovários. O aumento dos receptores de testosterona pode causar, além da acne, queda de cabelo e aumento de pelos.

Nos casos mais leves, a dermatologista aconselha tratamento com medicamentos antiandrogênicos, como os anticoncepcionais que contêm acetato e ciproterona. Já nos casos mais graves, ela diz que pode ser associado isotretinoína oral.

O tratamento medicamentoso da acne dura cerca de seis meses. Depois deste período pode ser indicada a aplicação de laser e peeling para diminuir as manchas na pele.

O estresse também pode desencadear a doença. "Situações estressantes e problemas de pele costumam andar juntos. Isso acontece porque o estresse crônico aumenta a produção do cortisol, um hormônio produzido pelas glândulas supra-renais que aumenta a oleosidade da pele e diminui a ação dos leucócitos, células de defesa do sangue", explica Pietra.

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