Sequelas da acne: conheça os tratamentos mais eficazes

Quem nunca sofreu com espinhas? Principalmente naquela fase em que estamos amadurecendo e descobrindo as coisas boas da vida, chamada adolescência, elas aparecem e custam a sair. Felizmente para a maioria das pessoas as espinhas se vão com a adolescência. Já para outras o problema pode se estender para sempre e é preciso saber conviver com a acne. "Estudos recentes têm atribuído a certas causas, como o estresse psicológico, o crescimento de espinhas em adultos, principalmente entre mulheres com mais de trinta anos", afirma o dermatologista Agnaldo Augusto Mirandez, membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia e diretor da clínica Perfetta (SP). Mas afinal, quais são as verdades e os mitos sobre a acne?

O que causa?

Alimentação: os loucos por chocolate podem ficar tranqüilos, pois não há nada que comprove relação direta entre o consumo de chocolate ou, mesmo de má alimentação em si, com o surgimento de espinhas. Entretanto, alguns especialistas atribuem o aparecimento de acne em adultos ao abuso de alimentos com alto índice glicêmico, tais quais açúcar, farinha branca e gorduras.

Estresse: normalmente relacionado aos distúrbios hormonais, podem aumentar as espinhas, principalmente os produzidos pelo ovário. Portanto, pior para as mulheres.

Higiene: todo cuidado na limpeza da pele é pouco, pois o aumento da oleosidade é o principal causador da acne.

O que ajuda?

Alimentação: comer frutas, legumes, carnes magras, peixes e grãos integrais podem ajudar a reduzir as espinhas em curto espaço de tempo.

Estresse: o melhor é buscar o tratamento mais adequado de acordo com as causas hormonais, sempre com acompanhamento médico. O uso de antidepressivos e corticóides, também pode aumentar a acne em algumas pessoas.

Higiene: a limpeza do corpo em geral, e em especial o ato de lavar o rosto várias vezes ao dia, é o mais importante a ser feito. Procure sempre utilizar shampoo e sabonetes que sejam dermatologicamente testados. A oleosidade também pode ser causada por maquiagem, principalmente para as mulheres que não têm o hábito de removê-la antes de dormir.

Como tratar?

O tratamento da acne depende de cada caso e do grau de acometimento da pele. Deve-se iniciar o mais cedo possível para evitar quadros mais graves e consequentes sequelas. O tratamento visa tirar a gordura da pele, desobstruir os folículos e combater a infecção. Para isso, nos casos iniciais, usam-se sabonetes, loções, géis e cremes de uso tópico. "Em casos mais severos, há necessidade de uso de medicamentos por via oral", diz Mirandez.

Além do tratamento medicamentoso, a limpeza de pele é recomendada para remover os cravos, impedindo que sofram infecção. A freqüência das sessões varia de acordo com o quadro clínico e a resposta ao tratamento. Veja os procedimentos mais eficazes adotados para a correção das sequelas de acne:

Peelings químicos: em suas aplicações profundas apresentam resultados imediatos, mas também aumentam os riscos de efeitos colaterais e o desconforto durante e após o procedimento. Além de clarear as manchas, os peelings melhoram a textura e qualidade da pele;

Microdermoabrasão: remove as camadas mais superficiais da pele, uniformizando e melhorando o seu aspecto. Muitas vezes é usado em associação com o peeling químico, pois facilita a penetração dos ácidos, potencializando o seu efeito;

Preenchimento cutâneo: feito pela técnica de microgotas (injeção de substâncias debiaxo das marcas), é indicado para cicatrizes deprimidas que somem quando a pele é esticada. São usados preenchedores à base de ácido hialurônico e o tratamento pode durar até um ano;

Tratamentos cirúrgicos: visando atenuar cicatrizes deprimidas, untiformes ou irregularidades, são usadas várias técnicas que podem ser complementadas com Resurfacing (remoção do tecido feita por laser);

Subcisão: eleva cicatrizes deprimidas, liberando a pele da fibrose cicatricial. É feita pela introdução de agulha sob a cicatriz, cortando o tecido fibroso para soltar a pele. 

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