Aparelho que combina laser, radiofrequência e ultrassom 'derrete' gordurinhas
Aparelhos que combinam laser, radiofrequência e ultrassom prometem o
mesmo efeito da lipoaspiração -reduzir gordura localizada- sem
necessidade de cirurgia.
Essas máquinas atuam emitindo ondas que penetram na camada mais profunda
da pele, atingindo células gordurosas. Enquanto o laser liquefaz a
gordura, a radiofrequência torna as células adiposas mais compactas, com
menos volume.
Mas conseguir o resultado em uma semana, como pretende a apresentadora
Adriane Galisteu (segundo informou ontem a coluna de Mônica Bergamo),
não é garantido por nenhum médico, embora dermatos e plásticos estejam
animados com os resultados dessas máquinas.
"No último congresso da Sociedade Brasileira de Laser, 60% dos trabalhos
foram sobre tratamentos corporais", diz o cirurgião plástico Claudio
Roncati.
COMBINADOS
"É possível fazer tratamentos menos invasivos para gordura localizada,
especialmente combinando vários tipos de onda (laser, radiofrequência e
ultrassom). Mas é bom saber que os resultados só aparecem em médio a
longo prazo", diz Roncati.
Não tem milagre. Quem se animou com a notícia de que Galisteu fará uma
só sessão com o aparelho Thermage, de radiofrequência, para caber no
vestido de casamento neste sábado, precisa saber que o resultado também
será produto de seis aplicações anteriores com outro aparelho, que
combina de laser, ultrassom e radiofrequência.
O uso da radiofrequência, sozinha, é mais indicado para casos de
flacidez. As ondas estimulam a produção de colágeno, aumentando a
firmeza da pele. O representante desse aparelho no Brasil não confirma
sua ação específica na gordura localizada.
"A indicação é para celulite e flacidez. Com a pele mais firme e
esticada, os contornos corporais melhoram", diz Adriana Campos, do
marketing da HV, representante do Thermage.
Volpe afirma que as ondas de radiofrequência causam uma compactação das
células de gordura, diminuindo o volume do tecido gorduroso. "Quando
associamos a outro tratamento, como o ultrassom, que quebra as células
de gordura, dá uma enxugada no corpo, e o efeito de lipo não invasiva é
maior."
Roncati diz que esses tratamentos são indicados para pequenos acúmulos
de gordura. "São uma boa opção para áreas como queixo, braços ou interno
das coxas."
Para a quebra de gordura com ultrassom, é preciso fazer de quatro a seis
sessões, com intervalos de dez dias entre elas. O tratamento com
radiofrequência pode ser feito em uma única sessão.
"Os resultados são imediatos, mas costumam melhorar progressivamente ao
longo de quatro meses. E duram pelo menos um ano", diz Volpe.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
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NOVA LIPO
Além desses tratamentos não invasivos, a última novidade para gordura
localizada é a laserlipólise, que usa dois tipos de laser para tratar
também áreas maiores, mas o método é invasivo. "Introduzimos um condutor
na pele para aplicar o laser nas células de gordura, que se liquefazem.
Aí fica mais fácil fazer a aspiração", diz Roncati.
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