Novos tratamentos para acne
Annales de dermatologie (2010) 137, Special issue 5, 34-38
Os eventos biológicos envolvidos na patofisiologia da acne e seus alvos potenciais de tratamento são exemplificados na figura abaixo. Os fatores patogênicos incluem proliferação epitelial dentro dos poros (infundibulum), excesso de produção de sebo por glândulas sebáceas, superatividade da bactéria Propionibacterium acnes responsável pela inflamação e resposta imune individual.
Tratamentos Tópicos
Medicações tópicas podem ser usadas para tratamentos da acne de leve a moderada ou como manutenção de terapia. Além disso, podem ser combinadas com drogas sistêmicas em pacientes com acne de moderada a severa. Pesquisadores têm investido na melhoria dos produtos usados atualmente e em inovações que incluam novos veículos, mudanças de concentração e combinação de agentes ativos. Esses esforços têm a intenção de melhorar a eficácia, segurança, aceitabilidade e adesão aos tratamentos.
Progressos substanciais têm sido feitos no desenvolvimento de novos veículos melhorando a distribuição dos agentes ativos dentro célula, tais como nanopartículas, nano emulsões lipídicas e aquosas, compostos de uréia e lipossomas. Terapias envolvendo anti-andrógenos tópicos, microesferas e equipamentos cuja tecnologia permita a passagem transdérmica de retinóides tem sido testados.
Para o tratamento de acne de leve a moderado a recomendação da utilização de peróxido de benzoíla (5 a 6%) em associação com retinóides tem sido a mais eficaz. Estudos clínicos mostraram que a utilização de eritromicina e clindamicina por longos períodos leva ao aumento da resistência a antibióticos do P. acnes perdendo a eficácia do tratamento o que tem levado ao desaconselhamento do seu uso.
Drogas Sistêmicas
As ciclinas atuam como antibióticos e antiinflamatórios sendo a Doxiciclina e a Limeciclina os agentes de primeira linha no tratamento da acnes leves a moderadas. A Isotreitinoina (13 cis-ácido retinóico) é somente recomendada para pacientes com acne severa ou refratária. Contudo, pode haver inúmeros desconfortos como ardência no local inflamado durante a sua utilização, que leva muitas vezes o paciente, ao abandono da terapêutica. E a Dapsone que é antiinflamatório utilizado na acne refratária ou que falhou pelo tratamento posterior a introdução da Isotreitinoina, agentes antimicrobianos, hormônios ou glicocorticóides.
Outros Tratamentos
Vários estudos têm encontrado efeitos benéficos em terapias com luz e terapias fotodinâmicas na acne vulgar. O principal mecanismo de atuação destas terapias é a destruição da glândula sebácea. A utilização isolada ou combinada de luz azul, luz vermelha, luz policromática visível, luz intensa pulsada (IPL) e laser de corante pulsado (PDL) promovem a redução das lesões inflamatórias da acne.
Recentemente, vacinas contra a acne tem sido testadas para bloquear os efeitos pró-inflamatórios das moléculas produzidas pelo P. acnes. Soro anti-sialidase tem sido mostrado neutralizar a citotoxicidade do P. acnes in vitro, e ratos vacinados contra sialidase desenvolveram imunidade contra o P. acnes. Mais estudos são necessários para determinar se os efeitos em ratos podem ser alcançados em humanos. As vacinas podem representar um novo campo para a terapêutica contra a acne.
Modelos animais não são muito satisfatórios para o estudo da acne. Para encontrar alternativas, técnicas de bioengenharia têm sido usadas. Atualmente, são utilizadas placas de tecido dérmico que constituem um modelo in vitro que mimetiza o micro desenvolvimento das lesões da acne. Com esse modelo, interações entre o P. acnes e o tecido hospedeiro podem ser investigados, permitindo novos tratamentos para a acne e teste de vacinas.
Claramente, a pesquisa em acne está avançando em passos rápidos e novas idéias estimulam aplicações prática na oferta de uma esperança para os pacientes que sofrem com essa patologia.
Medicações tópicas podem ser usadas para tratamentos da acne de leve a moderada ou como manutenção de terapia. Além disso, podem ser combinadas com drogas sistêmicas em pacientes com acne de moderada a severa. Pesquisadores têm investido na melhoria dos produtos usados atualmente e em inovações que incluam novos veículos, mudanças de concentração e combinação de agentes ativos. Esses esforços têm a intenção de melhorar a eficácia, segurança, aceitabilidade e adesão aos tratamentos.
Progressos substanciais têm sido feitos no desenvolvimento de novos veículos melhorando a distribuição dos agentes ativos dentro célula, tais como nanopartículas, nano emulsões lipídicas e aquosas, compostos de uréia e lipossomas. Terapias envolvendo anti-andrógenos tópicos, microesferas e equipamentos cuja tecnologia permita a passagem transdérmica de retinóides tem sido testados.
Para o tratamento de acne de leve a moderado a recomendação da utilização de peróxido de benzoíla (5 a 6%) em associação com retinóides tem sido a mais eficaz. Estudos clínicos mostraram que a utilização de eritromicina e clindamicina por longos períodos leva ao aumento da resistência a antibióticos do P. acnes perdendo a eficácia do tratamento o que tem levado ao desaconselhamento do seu uso.
Novos agentes tópicos baseados em enzimas como ectopeptidases, oligonucleotídeos inibidores do RNA mensageiro, peptídeos anti-microbianos e dipeptidil peptidases têm sido uma promessa por atuarem na resposta inflamatória atacando uma grande gama de patógenos sem interferir no aumento da resistência bacteriana. Além disso, o uso do ácido láurico, um ácido graxo do sebo humano, como agente anti-bacteriano tem mostrado resultados superiores ao peróxido de benzoíla, se tornando uma promessa no tratamento tópico da acne.
As ciclinas atuam como antibióticos e antiinflamatórios sendo a Doxiciclina e a Limeciclina os agentes de primeira linha no tratamento da acnes leves a moderadas. A Isotreitinoina (13 cis-ácido retinóico) é somente recomendada para pacientes com acne severa ou refratária. Contudo, pode haver inúmeros desconfortos como ardência no local inflamado durante a sua utilização, que leva muitas vezes o paciente, ao abandono da terapêutica. E a Dapsone que é antiinflamatório utilizado na acne refratária ou que falhou pelo tratamento posterior a introdução da Isotreitinoina, agentes antimicrobianos, hormônios ou glicocorticóides.
Outros Tratamentos
Vários estudos têm encontrado efeitos benéficos em terapias com luz e terapias fotodinâmicas na acne vulgar. O principal mecanismo de atuação destas terapias é a destruição da glândula sebácea. A utilização isolada ou combinada de luz azul, luz vermelha, luz policromática visível, luz intensa pulsada (IPL) e laser de corante pulsado (PDL) promovem a redução das lesões inflamatórias da acne.
Recentemente, vacinas contra a acne tem sido testadas para bloquear os efeitos pró-inflamatórios das moléculas produzidas pelo P. acnes. Soro anti-sialidase tem sido mostrado neutralizar a citotoxicidade do P. acnes in vitro, e ratos vacinados contra sialidase desenvolveram imunidade contra o P. acnes. Mais estudos são necessários para determinar se os efeitos em ratos podem ser alcançados em humanos. As vacinas podem representar um novo campo para a terapêutica contra a acne.
Modelos animais não são muito satisfatórios para o estudo da acne. Para encontrar alternativas, técnicas de bioengenharia têm sido usadas. Atualmente, são utilizadas placas de tecido dérmico que constituem um modelo in vitro que mimetiza o micro desenvolvimento das lesões da acne. Com esse modelo, interações entre o P. acnes e o tecido hospedeiro podem ser investigados, permitindo novos tratamentos para a acne e teste de vacinas.
Claramente, a pesquisa em acne está avançando em passos rápidos e novas idéias estimulam aplicações prática na oferta de uma esperança para os pacientes que sofrem com essa patologia.
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